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Crise hídrica

04/02/2015

Crise hídrica ameaça produção industrial em Minas

O agravamento da crise hídrica em Belo Horizonte e região metropolitana, confirmado na última semana pela Copasa, já preocupa o setor produtivo. A economia de 30% do consumo de água proposta pela estatal pode afetar os negócios de indústrias instaladas em todo o Estado, principalmente as de médio e pequeno portes, que não possuem práticas de consumo consciente ou ações de reutilização do insumo.

 

“Quando a presidente da concessionária vai a público pedir que haja racionamento, precisamos saber exatamente do que se trata e qual o nível desse corte no consumo. Para as empresas que dependem do abastecimento da Copasa, isso pode significar a parada de toda a produção”, alerta a secretária executiva do Conselho de Empresários para o Meio Ambiente (Cema), da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Patrícia Boson.

 

Segundo a secretária, nas grandes indústrias, vários procedimentos e ações já integram os processos produtivos, inclusive com levantamentos especializados para o desenvolvimento de planos de contingências.  Porém, nas empresas de médio e pequeno portes a situação é mais crítica, uma vez que falta capital para adoção de iniciativas próprias e o consumo hídrico é compartilhado com o humano.

 

“Em todas elas, há o receio de que as consequências da seca cheguem também ao fornecimento de energia e prejudiquem os negócios. E é justamente aí que entra o papel da entidade, por meio do programa Minas Sustentável, de maneira a auxiliar as empresas na buscar por performances ambiental e hídrica adequadas. Por meio deste projeto orientamos, alertamos e acompanhamos o comportamento das indústrias”, diz.

 

Fonte: Diário do Comércio 

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