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ACIA participa de Fórum no México

07/10/2010 O 1º Tesoureiro da ACIA, Alexandre Matizonkas, participou do XV Fórum Ibero-americano de Sistemas de Garantia de Crédito realizado no México. O evento reuniu entre os dias 30 de setembro e 02 de outubro cerca de 15 países, além dos anfitriões e do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Portugal, Espanha, França, Alemanha, entre outros. A delegação brasileira tinha 22 integrantes e foi formada por representantes do BNDES, Banco Central, Sebrae, Associação de Garantia de Crédito do Rio Grande do Sul, do Paraná, da Paraíba, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Alexandre Matizonkas explica que o fórum teve como tema central a criação e incremento de instituições que ofereçam garantias e avais de crédito financeiro para micro e pequenas empresas. “A maior dificuldade de acesso ao crédito que atualmente é enfrentado pelo micro e pequeno empresário é a garantia real exigida pelas instituições financeiras. A solução para este problema é a criação das chamadas Sociedades de Garantia de Crédito que já existem com sucesso na Europa, no México e em alguns países da América Latina”, afirma Alexandre. Segundo ele, Araxá em parceria com Patos de Minas e outras cidades da região está montando a Sociedade de Garantia de Crédito do Alto Paranaíba que será a terceira ou quarta a ser criada no Brasil. O tesoureiro da ACIA diz que o fórum foi muito interessante e mostrou a importância dos micro e pequenos empresários na economia mundial. “A micro e pequena empresa representa hoje a maior força de trabalho do mundo. No México, por exemplo, cerca de 90% dos empregos são gerados pelos empreendedores individuais, os informais e a micro e pequena empresa. Na Europa este percentual fica em torno de 85% e no Brasil, apesar de não termos estes dados concretos, acredito que quase 50% da mão-de-obra esteja ligada a este setor da economia.” Alexandre Matizonkas diz que é fundamental o fomento das micro e pequenas empresas para crescimento da econômia de uma forma geral. “O objetivo da nossa presença no Fórum foi exatamente aprender as praticas que vem sendo desenvolvidas com sucesso em outros países e adaptá-las à nossa realidade. Estamos buscando o modelo criado em Portugal para implantarmos aqui na nossa região, uma vez que assim como no caso do Brasil, há pouco envolvimento do Poder Público apesar da importância da participação do governo para o bom funcionamento do sistema.”

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