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ACIA participa de importante Fórum Comunitário

07/02/2012 A Associação Comercial e Industrial de Araxá - ACIA participou do primeiro Fórum Comunitário promovido pela Câmara Municipal em 2012, nesta segunda-feira, 6. O encontro realizado pelos vereadores reuniu lideranças políticas, empresariais e o Ministério Público para discutir alternativas para reabrir o frigorífico da cidade. O presidente da ACIA, Marcio Farid, participou dos debates ao lado do Promotor de Justiça, Marcus Paulo Queiroz Macedo; do proprietário do Frigorífico Pacheco, Geraldo Pacheco; do secretário de Desenvolvimento Rural, Wander Prugger; do gerente do IMA, Calimério Guimarães; do chefe da Vigilância Sanitária, José Renato e do presidente da Capal, Alberto Adhemar do Valle Júnior. Um total de nove vereadores estiveram presentes no Fórum Comunitário que foi comandado pelo presidente Carlos Roberto Rosa, entre eles, José Maria Lemos Júnior, Marcio de Paula, Matheus Vaz, José Gaspar Pesão, Lidia Jordão, Edna Castro, César Romero Garrado e Alexandre Paula. O Frigorífico Pacheco foi interditado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e está fechado desde outubro de 2011. Ficou definido no Fórum Comunitário que a Câmara Municipal vai apresentar uma proposta ao prefeito Jeová Moreira da Costa com o objetivo de reativar o serviço o mais rápido possível. A sugestão dos vereadores é revogar a lei de sessão da área do frigorífico para que a prefeitura faça os investimentos necessários para readequar o local e então promover uma licitação para que a iniciativa privada possa novamente explorar o frigorífico. O empresário Geraldo Pacheco explica que sempre tentou atender as exigências do Ministério da Agricultura e que na última vistoria realizada no ano passado no frigorífico dois fiscais do Governo Federal encontraram algumas irregularidades e resolveram interditar o local. “Não concordei com o fechamento do frigorífico porque em relação à água utilizada no frigorífico que é de mina sempre fiz o tratamento e as analisas são positivas. Também alegaram a necessidade de algumas reformas como o redimensionamento da iluminação, a troca dos pisos, a colocação de portas adequadas nas câmaras frias e a aquisição de novos equipamentos. Acho que poderiam ter estipulado prazos para estas melhorias e não ordenar o fechamento do frigorífico” afirma Geraldo. Segundo ele, já realizou as melhorias necessárias e o Frigorífico Pacheco poderia ser reaberto. “Nós já cumprimos as principais exigências do Ministério da Agricultura e desde janeiro estou aguardando uma nova vistoria para liberar o funcionamento novamente. É totalmente desnecessário as medidas sugeridas pelos vereadores porque as reformas já foram realizadas e eu quero permanecer desenvolvendo o serviço no Frigorífico Pacheco” declara o empresário. O vereador José Maria Lemos Júnior, o Juninho da Farmácia, diz que este assunto é extremamente importante para Araxá. “Com a interdição do frigorífico a população tem pagado mais caro pela carne que consome, além de correr o risco de comer um produto abatido clandestinamente. Os produtores rurais também estão tendo problemas porque o gado tem que ser levado à Uberaba para ser abatido gerando mais custo. Infelizmente o Frigorífico Pacheco não está em condições de oferecer um serviço de qualidade. Esperamos que a Prefeitura de Araxá possa assumir esta responsabilidade e colocar o nosso frigorífico novamente em condições de funcionamento”, afirma Juninho. O promotor Marcus Paulo revela que em 2008 o Ministério Público instaurou um inquérito civil para investigar o funcionamento do Frigorífico Pacheco e constatou uma série de irregularidades. “Em função disto foi feito um TAC que posteriormente teve um aditamento para aumentar o prazo a pedido do frigorífico e até hoje o TAC foi cumprido pela empresa”, diz o promotor. Segundo Marcus Paulo, é obrigação da Prefeitura de Araxá oferecer a população um frigorífico em condições de oferece um serviço de qualidade. “Inquestionavelmente está é uma obrigação da prefeitura porque consta isto na Lei Orgânica do Município. Por isso a proposta do Fórum Comunitário é na nossa opinião a solução mais viável”, afirma o promotor.

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